quinta-feira, 27 de junho de 2013

-Saúde-câncer o início do tratamento!




Entra em vigor nesta quinta-feira (23) a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei, que foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, teve sua regulamentação no SUS detalhada recentemente pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica. Hoje, são 277 habilitações na assistência em alta complexidade em oncologia para 298 unidades hospitalares distribuídas nas 27 unidades da federação.
“O Governo Federal, Ministério da Saúde e a presidenta Dilma Rousseff acreditam fortemente na importância da Lei dos 60 dias. Essa determinação vai mobilizar os gestores estaduais e municipais, os hospitais e a sociedade, para que possamos não só tratar adequadamente, mas no tempo correto as pessoas que são vitimas do câncer. Também vamos continuar intensificando as ações de prevenção ao câncer no nosso País”.
Para auxiliar estados e municípios – gestores dos serviços oncológicos da rede pública – a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, traz uma série de inovações no monitoramento do atendimento oncológico. O sistema funcionará em plataforma web, facilitando o acesso e o preenchimento pelo gestor local.
O funcionamento (via internet) permitirá a integração dos dados dos atuais sistemas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) e do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), que hoje são independentes. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres.
Outra novidade da nova ferramenta é o acompanhamento individualizado de todo usuário. O Siscan está integrado ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CADSUS web), permitindo a identificação dos usuários pelo número do seu cartão e a atualização automática do seu histórico de seguimento (se for atendido em outro serviço de saúde/município/estado).
No sistema constará todo o caminho percorrido pelo paciente, desde a Atenção Básica até a Especializada. Estarão disponíveis informações sobre data da consulta, nome do médico, data do laudo, nome do profissional que assinou o lado, quando fez o exame de diagnóstico, entre outras informações.
Este sistema tem ainda como diferencial o módulo de gerenciamento do tempo entre o diagnóstico e o tratamento do câncer com diagnóstico confirmado. Com isso, será possível acompanhar o acesso ao tratamento no tempo esperado, contribuindo para a organização da rede de atenção oncológica e o cumprimento da Lei dos 60 dias.
A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos através do Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico. O acesso ao sistema já foi liberado para os estados do Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Maranhão.
Monitoramento – Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da Lei em todo o país é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade. Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.
Reforço no Atendimento – Com apoio técnico e recursos do Ministério da Saúde, unidades de saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento – atualmente, o atendimento costuma ocorrer pela manhã e pela tarde -, de cinco horas de duração. Até agora, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra alternativa é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.
Também está em curso a seleção de empresa que instalará 80 serviços de radioterapia em todo o país, considerando a ampliação de 39 serviços já existentes e a criação de outros 41, com investimento federal da ordem de mais de R$ 500 milhões.
Ampliação do Acesso – O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população a prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% – de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.
Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa para 2013 é que o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos – de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.
Por outro lado, houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (para o tratamento de linfomas) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.
Oncologia - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.
Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).
Fonte: Regina Xeyla /Agência Saúde

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Síndrome de Machado Joseph: Acessibilidade-Notícia-Pelo quinto ano, São Paulo ...: Pelo quinto ano, São Paulo promove Encontro de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência De 31 de julho a 02 de agosto, ac...

Acessibilidade-Notícia-Pelo quinto ano, São Paulo promove Encontro de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência.

Pelo quinto ano, São Paulo promove Encontro de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência




De 31 de julho a 02 de agosto, acontece em São Paulo o 5º Encontro de Tecnologia e Inovação para as Pessoas com Deficiência. Realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o evento acontece simultâneo à Reabilitação - Feira + Fórum, no Centro de Convenções Anhembi, na capital paulista.

Este ano, a temática do Encontro é“Tecnologia Assistiva nos Serviços ao Público”, visando a discussão sobre a importância da aplicação desta área do conhecimento em todos os setores da sociedade, no que tange aos espaços, produtos e serviços ofertados à população.

O evento é composto por Seminário Internacional e Exposição de Inovação em Tecnologias Assistivas. Reunirá palestrantes e expositores de diversos países e do Brasil. Além disso, o Encontro visa reunir profissionais de saúde, órgãos governamentais, empresas, entidades da sociedade civil e pessoas com deficiência e familiares.

Desde sua criação, em 2009, este Encontro tem representado um importante local de discussão sobre o universo das tecnologias, fomentando o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor, buscando multiplicar os canais de informação sobre produtos assistivos e estimular a pesquisa e inovação.

Também é voltado a geração de subsídios à elaboração de estratégias e políticas públicas que visem à igualdade de oportunidades, em uma proposta de construção de uma sociedade inclusiva, onde a deficiência é minimizada e o exercício da cidadania é assegurado pelas facilidades e inovações tecnológicas.


                         
SERVIÇO

5º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação
Data: de 31 de julho a 02 de agosto
Horário: 31 de julho – 10h00 – 01 e 02 de agosto – 09h00
Local: Centro de Convenções Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209 - Pq. Anhembi – Santana – SP
Informações: http://5encontro.sedpcd.sp.gov.br/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Síndrome de Machado Joseph: Psicologia e sexualidade-POLÊMICA NOS EUA-Menina t...

Síndrome de Machado Joseph: Psicologia e sexualidade-POLÊMICA NOS EUA-Menina t...: Menina transgênero éhttp://ataxiaespinocerebelar.blogspot.com.br/ proibida de usar banheiro feminino nos EUA       Um distrito escolar do Colorado discriminou u...

Psicologia e sexualidade-POLÊMICA NOS EUA-Menina transexual é proibida de usar banheiro feminino.


Menina transgênero é proibida de usar banheiro feminino nos EUA



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Um distrito escolar do Colorado discriminou uma menina transgênero de 6 anos de idade ao proibi-la de usar o banheiro feminino, de acordo com relatório da divisão de direitos civis do Estado que o advogado da família da menina divulgou no domingo.
Coy Mathis, que nasceu homem mas assumiu identidade feminina desde a primeira infância, estudava como menina na Eagleside Elementary School, ao sul de Colorado Springs, desde o jardim de infância.
Brennan Linsley/Associated Press
Coy Mathis, 6, brinca com a irmã Auri, 2, em casa; ela foi proibida de entrar no banheiro feminino na escola nos EUA
Coy Mathis, 6, brinca com a irmã Auri, 2, em casa; ela foi proibida de entrar no banheiro feminino na escola nos EUA
Ela podia usar o banheiro feminino até o final de 2012, quando o diretor da escola informou aos pais que Coy teria de usar o banheiro dos meninos ou o banheiro dos funcionários, que é unissex.
Os pais tiraram Coy da escola e, em fevereiro, apresentaram queixa à divisão de direitos civis do Colorado. O relatório da divisão, assinado pelo diretor Steven Chavez, afirma que o distrito escolar de Fountain-Fort Carson violou uma lei estadual que confere proteção aos transexuais.
"Dada a evolução das pesquisas sobre o desenvolvimento de pessoas transexuais, compartimentar uma criança como menino ou menina apenas com base na anatomia é uma abordagem simplista quanto a uma questão difícil e complexa", o relatório afirma.
O relatório critica os dirigentes da escola por forçarem Coy a "desconsiderar sua identidade" ao usar o banheiro.
"Isso também a priva da interação social e da formação de elos que costuma ocorrer em banheiros femininos durante esses anos formativos, ou seja, das conversas, dos momentos compartilhados e das brincadeiras", o relatório afirma.
Michael Silverman, diretor do Transgender Legal Defense and Education Fund, que apresentou a queixa, diz que "a decisão envia uma mensagem clara e vigorosa de que os estudantes transexuais não podem ser alvos de discriminação e devem ser tratados com igualdade na escola".
Um advogado do distrito escolar não foi localizado de imediato para comentário.
Em comunicado distribuído no momento em que surgiu o caso, o distrito afirmou que a família da menina havia recusado uma discussão com os dirigentes escolares a fim de discutir "propostas razoáveis" para resolver a questão.
"Os pais deram a entender... que apresentariam queixa por discriminação se o distrito não cedesse completamente às suas exigências", o comunicado informava.
O distrito escolar tem direito de recorrer da conclusão do relatório, disse Silverman, mas acrescentou que esperava que as autoridades escolares aceitassem a decisão.
A família Mathis se mudou para a região de Denver, mas Silverman disse que a decisão deve servir de modelo a escolas de todo o país sobre como lidar com estudantes transexuais. Kathryin Mathis, a mãe da menina, que vem estudando em casa desde que surgiu a disputa, diz Coy está ansiosa por voltar à escola.
"Tudo que sempre quisemos foi que a escola de Coy a tratasse da mesma forma que trata as outras meninas", ela afirmou. "Estamos extremamente felizes porque ela agora será tratada igualmente".
Tradução de PAULO MIGLIACCI Fonte:Folha  -Contato Gestor do blog:( Conquestministrychurch@gmail.com)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Temas diversos-“A população brasileira não pode esperar seis, oito, dez anos, para ter mais médicos,

Para atrair médicos portugueses ao Brasil, os governos dos dois países discutem mecanismos para promover o reconhecimento mútuo de diplomas de medicina, concedendo autorização para que profissionais formados na universidade de um país possam atuar no outro. A possibilidade foi tratada em encontro entre os ministros da Saúde do Brasil,Alexandre Padilha, e de Portugal, Paulo Macedo, em reunião em Lisboa na última segunda-feira (10). A ação faz parte do conjunto de medidas para enfrentar o déficit de médicos no Brasil.
Este mecanismo já estava previsto entre Brasil e Portugal por meio do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, em vigor desde 2000, mas não contava com envolvimento direto dos ministérios da saúde, que devem fechar acordo sobre o tema nesta semana.
A medida integra a política de atração médicos estrangeiros para atuar nas regiões carentes destes profissionais no país, que vem sendo desenhada pelo governo federal. “Uma das estratégias principais é o reconhecimento mútuo de diploma”, disse Padilha em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (12). A audiência foi promovida pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)Comissão de Educação (CE)Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN)Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra).
A alternativa do reconhecimento mútuo de diplomas é adotada por outros países com similaridade na língua para facilitar o intercâmbio de profissionais, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos e os que fazem parte da União Europeia.
“A população brasileira não pode esperar seis, oito, dez anos, para ter mais médicos, então uma das formas estudadas pelo Ministério da Saúde é fazer o que outros países do mundo fazem, que é atrair médicos estrangeiros. Não pode ser um tabu no nosso país uma política de atração de médicos estrangeiros”, disse.
Falta de médicos – O déficit de médicos no Brasil é um dos principais gargalos para ampliar o atendimento noSistema Único de Saúde (SUS). O Brasil tem atualmente 1,8 médicos para cada mil habitantes, índice abaixo de outros latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2). Para igualar-se a média de 2,7 médicos por mil habitantes registrada na Inglaterra, que possui um sistema de saúde público e universal que inspirou o SUS, o país precisaria ter hoje mais 168.424 médicos.
Ao longo dos últimos dez anos, o número de postos de emprego formal criados para médicos no Brasil ultrapassa em 54 mil os de graduados – surgiram 147 mil vagas neste mercado de trabalho, contra 93 mil profissionais formados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A este quadro de carência de profissionais, soma-se a perspectiva de contratação de 35.073 médicos para trabalhar nas unidades públicas, cuja construção está sendo custeada com recursos do Ministério da Saúde até 2014.
Medidas do governo – O governo federal tem investido em ações para levar médicos brasileiros às periferias de grandes cidades e interior do país, como a ampliação das vagas de graduação em medicina nessas regiões. Até 2014, estão previstas 2.415 novas vagas. Além disso, este ano, por meio do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), cerca de 3.800 médicos estão atuando nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de regiões que enfrentavam dificuldade de contratação de médicos.
Nesta iniciativa, o Ministério da Saúde oferece bolsa de R$ 8.000, atividade supervisionada, curso de especialização em Saúde da Família, além de pontuação adicional de 10% nas provas de residência para os que forem bem avaliados. Apesar disso, o Provab só conseguiu atender a 29% das demandas apresentadas pelos gestores e 55% dos municípios não atraíram sequer um profissional.
Paralelamente à atração de médicos, o ministério está investindo em infraestrutura. Pela primeira vez, abriu uma linha de financiamento da ordem de R$ 1,6 bilhão para reforma, ampliação e construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Profissionais estrangeiros – Outra alternativa em estudo pelo governo é a atração de médicos estrangeiros, a exemplo do que fazem países desenvolvidos. Enquanto no Brasil 1% dos médicos se formou em outro país, na Inglaterra esse índice é de 40% e nos Estados Unidos, 25% Austrália, 22%, e Canadá, 17%.
O diálogo do Ministério da Saúde com Portugal iniciou em maio, durante a 66ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, quando o país europeu apresentou sua experiência de fixação, provimento e atração de médicos estrangeiros. O país europeu tem cerca de 200 médicos formados fora do país em seu sistema de saúde, que atuam por um período temporário na atenção básica em áreas de difícil provimento. Além de Portugal, houve conversas com Espanha, Reino Unido, Canadá, Austrália e Estados Unidos.