sábado, 25 de maio de 2013

Entra em vigor nesta quinta-feira (23) a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário,

                                                     jornal do blog
Entra em vigor nesta quinta-feira (23) a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei, que foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, teve sua regulamentação no SUS detalhada recentemente pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica. Hoje, são 277 habilitações na assistência em alta complexidade em oncologia para 298 unidades hospitalares distribuídas nas 27 unidades da federação.
“O Governo Federal, Ministério da Saúde e a presidenta Dilma Rousseff acreditam fortemente na importância da Lei dos 60 dias. Essa determinação vai mobilizar os gestores estaduais e municipais, os hospitais e a sociedade, para que possamos não só tratar adequadamente, mas no tempo correto as pessoas que são vitimas do câncer. Também vamos continuar intensificando as ações de prevenção ao câncer no nosso País”.
Para auxiliar estados e municípios – gestores dos serviços oncológicos da rede pública – a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, traz uma série de inovações no monitoramento do atendimento oncológico. O sistema funcionará em plataforma web, facilitando o acesso e o preenchimento pelo gestor local.
O funcionamento (via internet) permitirá a integração dos dados dos atuais sistemas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) e do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), que hoje são independentes. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres.
Outra novidade da nova ferramenta é o acompanhamento individualizado de todo usuário. O Siscan está integrado ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CADSUS web), permitindo a identificação dos usuários pelo número do seu cartão e a atualização automática do seu histórico de seguimento (se for atendido em outro serviço de saúde/município/estado).
No sistema constará todo o caminho percorrido pelo paciente, desde a Atenção Básica até a Especializada. Estarão disponíveis informações sobre data da consulta, nome do médico, data do laudo, nome do profissional que assinou o lado, quando fez o exame de diagnóstico, entre outras informações.
Este sistema tem ainda como diferencial o módulo de gerenciamento do tempo entre o diagnóstico e o tratamento do câncer com diagnóstico confirmado. Com isso, será possível acompanhar o acesso ao tratamento no tempo esperado, contribuindo para a organização da rede de atenção oncológica e o cumprimento da Lei dos 60 dias.
A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos através do Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico. O acesso ao sistema já foi liberado para os estados do Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Maranhão.
Monitoramento – Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da Lei em todo o país é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade. Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.
Reforço no Atendimento – Com apoio técnico e recursos do Ministério da Saúde, unidades de saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento – atualmente, o atendimento costuma ocorrer pela manhã e pela tarde -, de cinco horas de duração. Até agora, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra alternativa é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.
Também está em curso a seleção de empresa que instalará 80 serviços de radioterapia em todo o país, considerando a ampliação de 39 serviços já existentes e a criação de outros 41, com investimento federal da ordem de mais de R$ 500 milhões.
Ampliação do Acesso – O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população a prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% – de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.
Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa para 2013 é que o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos – de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.
Por outro lado, houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (para o tratamento de linfomas) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.
Oncologia - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.
Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).
Fonte: Regina Xeyla /Agência Saúde

sexta-feira, 24 de maio de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

jornal do blog: `ouvido biônico´


Hospital CEMA passa a fazer cirurgias de implante coclear

Realizada por um pequeno grupo de centros de referência em São Paulo, a cirurgia de implante coclear passa a fazer parte agora da lista de procedimentos cirúrgicos do Hospital CEMA. O otorrinolaringologista Andy de Oliveira foi o responsável pela primeira cirurgia do tipo, realizada em janeiro deste ano. O implante coclear já é usado há mais de 30 anos no Brasil e no mundo, evoluiu muito nos últimos tempos e gradualmente vem ganhando mais credibilidade. “Para o paciente é maravilhoso. Ele consegue ouvir normalmente e até falar no telefone”, explica o médico.

O implante coclear é um dispositivo eletrônico, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente o nervo auditivo, devolvendo o impulso auditivo. O trabalho do cirurgião deve ser complementado por um fonoaudiólogo, pois a pessoa que passa pelo procedimento cirúrgico precisa aprender a ouvir e isso envolve uma série de exercícios específicos e dedicação do paciente. O tempo entre o procedimento e a volta da audição é de aproximadamente seis meses.

Os resultados variam de indivíduo para indivíduo, em função de uma série de fatores como memória auditiva, estado da cóclea, entre outros. O procedimento pode ser feito em crianças a partir dos 12 meses de idade e em adultos que apresentam deficiência auditiva bilateral de grau severo e profundo que não obtiveram benefícios com o uso de aparelhos de amplificação sonora individual. A diferença entre os aparelhos de audição comuns e o implante coclear é que os aparelhos só amplificam o som, já o implante fornece impulsos elétricos.

Procedimento delicado
O médico ressalta, no entanto, que a cirurgia é delicada e exige habilidade do cirurgião e da equipe. Por ser um procedimento realizado muito próximo do nervo da face, pode levar à paralisia facial, caso não haja o cuidado necessário. Após a cirurgia, é imprescindível o trabalho com fonoaudiólogos para que a pessoa possa voltar a ouvir com clareza. “É aprender a ouvir do começo. Como se o paciente tivesse acabado de nascer. A cirurgia por si só não surte efeito. É necessário um trabalho multidisciplinar que envolve o otorrinolaringologista, o fonoaudiólogo e o psicólogo”, esclarece Andy de Oliveira.

Segundo Oliveira, o Hospital CEMA pretende fazer cada vez mais procedimentos de implante coclear. “É uma cirurgia marcante na otorrinolaringologia. Dentro de cinco a dez anos pretendemos ser o maior centro de implantes cocleares do país”, afirma o cirurgião. Em 2011, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o implante coclear na lista de procedimentos cobertos pelos planos de saúde. Pelo SUS também é possível fazer a cirurgia.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Síndrome de Machado Joseph: Jornal do blog -'deep pressure theory'

Síndrome de Machado Joseph: Jornal do blog -'deep pressure theory': Jaqueta para crianças com autismo infla e produz o mesmo efeito do abraço Produto desenvolvido nos Estados Unidos pode ser controlado à di...

Jornal do blog -'deep pressure theory'


Jaqueta para crianças com autismo infla e produz o mesmo efeito do abraço
Produto desenvolvido nos Estados Unidos pode ser controlado à distância pelos pais
Reprodução do site Interessado pode pedir produto em site A T. Jack é uma jaqueta bem diferente, que acrescenta tecnologia com roupas - uma tendência que ganha cada vez mais espaço no mundo e pode alterar sensivelmente a maneira como vamos nos vestir no futuro.
A jaqueta é feita para crianças com autismo e pode ser controlada à distância pelos pais. Ela tem bolsas que inflam com ar com a intenção de simular abraços e, dessa forma, acalmar os pequenos sem o contato com humanos.
O produto é baseado na 'deep pressure theory', que sugere que a pressão pode acalmar crianças com autismo ou déficit de atenção que não conseguem, por isso mesmo, processar informações sensoriais na mesma velocidade - ou com a mesma eficiência - que seus coleguinhas sem o problema.
As bolsas estão localizadas na cintura e ombros da jaqueta e podem ser infladas de maneira remota pelos pais por meio de um aplicativo instalado em seus Smartphone  A ideia é produzir a mesma sensação de um abraço. O vídeo abaixo mostra um desenho que simula o funcionamento do produto.
Fonte: Estadão PME
Jaqueta para crianças com autismo infla e produz o mesmo efeito do abraço
Produto desenvolvido nos Estados Unidos pode ser controlado à distância pelos pais
Reprodução do siteInteressado pode pedir produto em site A T.Jacket é uma jaqueta bem diferente, que acrescenta tecnologia com roupas - uma tendência que ganha cada vez mais espaço no mundo e pode alterar sensivelmente a maneira como vamos nos vestir no futuro.
A jaqueta é feita para crianças com autismo e pode ser controlada à distância pelos pais. Ela tem bolsas que inflam com ar com a intenção de simular abraços e, dessa forma, acalmar os pequenos sem o contato com humanos.
O produto é baseado na 'deep pressure theory', que sugere que a pressão pode acalmar crianças com autismo ou déficit de atenção que não conseguem, por isso mesmo, processar informações sensoriais na mesma velocidade - ou com a mesma eficiência - que seus coleguinhas sem o problema.
As bolsas estão localizadas na cintura e ombros da jaqueta e podem ser infladas de maneira remota pelos pais por meio de um aplicativo instalado em seus smartphones. A ideia é produzir a mesma sensação de um abraço. O vídeo abaixo mostra um desenho que simula o funcionamento do produto.
Fonte: Estadão PME

Jornal do blog Homem que não se move e nem fala ´ escreve ´ Livro piscando os olhos


Homem que não se move e nem fala ‘escreve’ livro piscando os olhos
Devido a uma esclerose, Aílton Vilela vive em uma cama, em Goiânia. 'Quero passar uma mensagem de esperança através do livro', declara.
O ex-garçom Aílton Vilela, de 47 anos, não fala e nem se movimenta, mas isso não foi uma barreira para que ele “escrevesse” o livro “A Fabilidade dos Projetos Humanos”. A publicação foi possível porque a irmã e enfermeiras que cuidam dele buscaram um método para ajudá-lo a se comunicar com o piscar dos olhos, pois, conforme a letra que quer dizer, ele pisca. Assim, letra por letra, o livro foi feito.
Ailton vive em uma cama na casa dele. A imobilidade é consequência de uma esclerose, que ele descobriu ter aos 40 anos, logo depois que se casou. Desde então, Ailton teve uma mudança radical de vida. A doença rara foi se desenvolvendo e há cinco anos ele não se movimenta e depende de aparelhos para respirar. Também faz cinco anos que o filho dele, Samuel, nasceu. Como ele já estava nessa situação, o ex-garçom nunca conseguiu tocar no filho, o que lhe causa tristeza.
Apesar dos problemas físicos, Aílton não perdeu a memória. Sabendo disso, a irmã que cuida dele, Jacqueline Vilela, e duas enfermeiras pensaram em como poderiam ajudá-lo a se expressar. Elas fizeram uma tabela com números e com todas as letras do alfabeto, dispostas em seis linhas e seis colunas. Conforme a quantia de vezes que ele pisca, ele indica a localização da letra que ele quer usar. Foi piscando letra por letra que ele escreveu as 89 páginas da obra “A Fabilidade dos Projetos Humanos”.
A publicação foi lançada no último dia 17 de maio, em Goiânia. A obra conta um pouco da vida de Aílton  “Através do livro ele explica como tudo começou e como foi a trajetória da doença. Ele quer passar uma mensagem de esperança. Embora ele esteja acamado, doente, ele não deixa de lutar”, declara a irmã de Aílton  Piscando, o próprio autor do livro reforçou o teor da mensagem: “Apesar de tudo, eu sou feliz e quero passar uma mensagem de esperança através do livro”.
A história do ex-garçom é exemplo para muitas pessoas. A enfermeira Eliane Mendes Ribeiro, que ajuda a cuidar dele, ressalta a força que Aílton possui para continuar a viver. “É uma pessoa iluminada por Deus. No estado em que ele se encontra, ele ainda encontra força pra escrever um livro e passar uma mensagem de fé e esperança pra gente”, declara.
Fonte: G1
Homem que não se move e nem fala ‘escreve’ livro piscando os olhos
Devido a uma esclerose, Ailton Vilela vive em uma cama, em Goiânia. 'Quero passar uma mensagem de esperança através do livro', declara.
O ex-garçom Ailton Vilela, de 47 anos, não fala e nem se movimenta, mas isso não foi uma barreira para que ele “escrevesse” o livro “A Fabilidade dos Projetos Humanos”. A publicação foi possível porque a irmã e enfermeiras que cuidam dele buscaram um método para ajudá-lo a se comunicar com o piscar dos olhos, pois, conforme a letra que quer dizer, ele pisca. Assim, letra por letra, o livro foi feito.
 Ailton vive em uma cama na casa dele. A imobilidade é consequência de uma esclerose, que ele descobriu ter aos 40 anos, logo depois que se casou. Desde então, Ailton teve uma mudança radical de vida. A doença rara foi se desenvolvendo e há cinco anos ele não se movimenta e depende de aparelhos para respirar. Também faz cinco anos que o filho dele, Samuel, nasceu. Como ele já estava nessa situação, o ex-garçom nunca conseguiu tocar no filho, o que lhe causa tristeza.
 Apesar dos problemas físicos, Ailton não perdeu a memória. Sabendo disso, a irmã que cuida dele, Jackeline Vilela, e duas enfermeiras pensaram em como poderiam ajudá-lo a se expressar. Elas fizeram uma tabela com números e com todas as letras do alfabeto, dispostas em seis linhas e seis colunas. Conforme a quantia de vezes que ele pisca, ele indica a localização da letra que ele quer usar. Foi piscando letra por letra que ele escreveu as 89 páginas da obra “A Fabilidade dos Projetos Humanos”.
 A publicação foi lançada no último dia 17 de maio, em Goiânia. A obra conta um pouco da vida de Ailton. “Através do livro ele explica como tudo começou e como foi a trajetória da doença. Ele quer passar uma mensagem de esperança. Embora ele esteja acamado, doente, ele não deixa de lutar”, declara a irmã de Ailton. Piscando, o próprio autor do livro reforçou o teor da mensagem: “Apesar de tudo, eu sou feliz e quero passar uma mensagem de esperança através do livro”.
 A história do ex-garçom é exemplo para muitas pessoas. A enfermeira Eliane Mendes Ribeiro, que ajuda a cuidar dele, ressalta a força que Ailton possui para continuar a viver. “É uma pessoa iluminada por Deus. No estado em que ele se encontra, ele ainda encontra força pra escrever um livro e passar uma mensagem de fé e esperança pra gente”, declara.
Fonte: G1

Síndrome de Machado Joseph: Homem que não se move e nem fala ´ escreve ´ Livro...

Síndrome de Machado Joseph: Homem que não se move e nem fala ´ escreve ´ Livro...: Homem que não se move e nem fala ‘escreve’ livro piscando os olhos Devido a uma esclerose,  Aílton  Vilela vive em uma cama, em Goiânia. &...